sábado, 1 de dezembro de 2007

Por Um Minuto...Agora Sem Você


...Por um minuto...
...E me senti aquela casa torta com o vento ...
...Ali no meio do temporal do vendaval ...
...Sem recursos , sem Ter um abrigo seguro ...
...Quantas vezes nesse mesmo temporal eu fui o abrigo...
... que VOCÊ se escondeu ...

...Me senti assim simplismente assim ...
...Uma simples casa no meu do vendaval ....
...Depois que já não tinha mais você...

...Agora eu aqui prestes a ser despedaça...
...Com o meu proprio temporal ...
...Vejo medo e destruição em toda parte...

...E, quando tudo parece ter acabado...
...Penso...
...O que pode ser feito para impedir uma grande tragédia...
...Em mim...
...???...


3 comentários:

Anônimo disse...

Hum... Chegou a hora.
chata mais linda que
escangalhou meu coração


Brincadeirinha amor...
Vim agradecer o espaço
Apesar de ser pekeno...rsrs

Sei que meu espaço já ta
Reservado...Akele espaço...
Dakele jeito...O espaço eh só meu :)

Minha vida eu te amu...amu mto
Não vou fik aki falando dos meus sentimentos.


Mais meu anjim hj vc tava um...

Anônimo disse...

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.

Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada.
Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.

Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam.

A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da
tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?

Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.

Qual é? Morrer é um cliche.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em
casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas
cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e
morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça.

Anônimo disse...

Quando estás vestida,

Ninguém imagina

Os mundos que escondes

Sob as tuas roupas.



(Assim, quando é dia,

Não temos noção

Dos astros que luzem

No profundo céu.



Mas a noite é nua,

E, nua na noite,

Palpitam teus mundos

E os mundos da noite.



Brilham teus joelhos,

Brilha o teu umbigo,

Brilha toda a tua

Lira abdominal.



Teus exíguos

- Como na rijeza

Do tronco robusto

Dois frutos pequenos –



Brilham.) Ah, teus seios!

Teus duros mamilos!

Teu dorso! Teus flancos!

Ah, tuas espáduas!



Se nua, teus olhos

Ficam nus também:

Teu olhar, mais longe,

Mais lento, mais líquido.



Então, dentro deles,

Bóio, nado, salto

Baixo num mergulho

Perpendicular.



Baixo até o mais fundo

De teu ser, lá onde

Me sorri tu’alma

Nua, nua, nua...kkkkkkkkkkk

Marx me Liga

é por isso que pago a Internet!