terça-feira, 29 de setembro de 2009

MP vai acompanhar postura da FAE no concurso da Copel

MP vai acompanhar postura da FAE no concurso da Copel
Leonardo Bessa - 29/09/2009
Muitos candidatos reclamaram de problemas na chegada aos locais de prova. O maior tumulto aconteceu Em Cascavel e Londrina, aonde, de acordo com relatos dos candidatos, havia portões fechados antes do horário previsto e alguns locais de prova divulgados não estavam corretos.
Também houve denúncia de despreparo por parte dos fiscais que aplicaram as provas. Os testes foram realizados em Curitiba, Londrina, Cascavel, Maringá, Ponta Grossa e São Paulo.
A assessoria de imprensa do Ministério Público informou ainda não houve nenhuma denúncia de candidatos que participaram da prova. O MP vai acompanhar a postura da FAE, a organizadora e se descobrir indícios de fraude, vai abrir investigações mais profundas para apurar possíveis irregularidades.
A Copel divulgou nota, afirmando que a responsabilidade é da FAE, que aplicou as provas. A estatal informou que aguarda o posicionamento do Centro Universitário para tomar as providências necessárias.
Também em nota, a FAE afirma que cumpriu tudo que estava previsto no edital do concurso e que repassou os endereços dos locais de prova para as instituições que as aplicaram em cada cidade e que os fiscais que trabalharam no dia do exame estavam treinados e cumpriram as normas do edital.
A FAE reconheceu apenas um erro, no processo seletivo das provas para os cargos de Técnico Am¬¬biental, Técnico em Agri¬men¬¬¬sura e Técnico Industrial de Mecânica. Estas provas vão ser remarcadas, ainda sem data definida, porque, ainda de acordo com a nota oficial, houve “uma alteração nos códigos dos cargos”, o que impossibilitou a realização dos testes.
O exame era para cadastro de reserva em 53 cargos de nível superior e 99 cargos de nível médio e técnico da Companhia Paranaense de Energia. Os salários vão de R$ 822,52 a R$ 4.930,32 e o concurso teve mais de 80 mil inscritos.
A orientação jurídica de especialistas é para que os candidatos entrem em contato com os responsáveis pela aplicação da prova – no caso a comissão Organizadora do Concurso, ou entrem com um mandado de segurança, aí já partindo para a via judicial, para reconhecer o direito de realizar o concurso.
Uma outra opção, caso um maior número de candidatos que se sentiram prejudicados decida se juntar, é entrar com uma ação civil pública em defesa de seus direitos. Com um pedido coletivo, existe a chance de o concurso ser anulado.



FONTE : RADIO CBN CURITIBA !!!

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